Conhecido, também, como “rio da Integração Nacional”, devido a sua importância econômica, social e histórica, o Rio São Francisco (RSF) sofre inúmeros impactos antrópicos ao longo dos seus 2.830 km de extensão. Lançamentos de efluentes das grandes cidades, indústrias e do agronegócio, juntamente com as hidrelétricas, são as principais ameaças, além da presença de espécies exóticas, resíduos sólidos, pesca ilegal e retirada da mata ciliar. Desta forma é de grande importância que a qualidade da água do RSF seja monitorada, trabalho este que já vem sendo realizado desde janeiro de 2016 no município de Penedo-Alagoas, com ajuda da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a Fundação SOS Mata Atlântica. Os resultados não são animadores e a classificação do rio é regular nos últimos dois anos. O objetivo é envolver a comunidade e as escolas durante as analises, visando informar os acontecimentos registrados durante os monitoramentos e buscar medidas para minimizar estes impactos, tais como: implantação de tratamento dos efluentes domésticos, recuperação de mata ciliar e educação ambiental para a sensibilização dos moradores sobre o descarte inadequado de lixo nas margens do rio.
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